Quem é conhecedor da Bíblia sabe como essa pergunta vai ser respondida.
Acordei hoje, no domingo de ressurreição em um lugar que quando abri a janela tinha um monte lindo e ao lembrar que era domingo de Páscoa, agradeci a Deus porque o meu socorro vem dEle.
Eu tinha tido uma noite péssima, discuti com um amigo sobre a atual situação política do Brasil na viagem vindo pra cá, e ao chegar aqui percebemos que não era o que estávamos esperando e tivemos mais alguns contratempos, desacordos e mau entendidos.
Nessa mesma noite conhecemos um casal que tinha um filho adolescente e preocupado de como seria a juventude dele, o pai estava disposto a, mesmo que obrigado, colocá-lo no exército.
Foi então que pela manhã ao me deparar com a paisagem, lembrei do meu amigo que estava com sua esperança em um presidente e no pai que depositou sua esperança em uma organização e pensei: e o meu socorro?
Ah queridos, que alívio saber que meu socorro não vem do governo ou de uma organização mas sim do Senhor que fez os céus e a terra, que está no controle de tudo mesmo que pareça que não. Imagina o desespero das pessoas que tem visto a política brasileira levar o nosso país a uma maior falência e não tem em quem se socorrer. Imagina o pai que está vendo seu filho se perdendo e está esperando sua maior idade para "salva-lo".
É desesperador saber disso tudo e confiar em suas próprias forças. Ao mesmo tempo é confortante saber que nós acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar e nosso socorro vem dEle, somente dEle.
Tenho certeza que Davi quando escreveu esse salmo e estava olhando para uma paisagem igual a essa que estou vendo agora, de um lado Monte, do outro também, mas quando ele levantou a cabeça e olhou pra cima ele percebeu que o nosso socorro vem do SENHOR que fez os céus e a terra.
E a nossa política? Continuo entristecida, e lutando contra as desigualdades, não me calarei, mas tenho certeza que minha salvação não está sendo depositada nisso.
Deus abençoe você, e que Jesus renasça em seu coração a cada dia. (Salmos 121:1)
Nai
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