É o mês de março. Mês das mulheres. Nosso momento. Todas as igrejas param para falar sobre nós, homenagear e nos da espaço. Pra nós, que somos mulheres ordenadas ao ministério, nossa agenda lota. A minha agenda de março está cheia. Todos os sábados e domingos estarei ministrando em alguma igreja para determinado grupo de mulheres. Mas depois de ler o livro Jesus e as mulheres, da autora Sharon Jaynes e agora ler a convulsão protestante do Antônio Carlos Costa ...minha vontade mesmo era de estar falando sim... mas não dentro dos templos.
Eu queria mesmo estar nas ruas, gritando, falando, lutando...sim..lutando em favor das mulheres que têm sofrido violência doméstica, pelas mulheres que sofrem racismo dia após dia, pelas mulheres solos que não tem ninguém que as ajude na criação dos filhos, pelas viúvas, pelas detentas.
Eu queria mesmo ir até às nossas autoridades e perguntar quais são as políticas públicas que estão sendo idealizadas para as mulheres. Ah como eu queria que nossas programações saíssem dos templos e abraçasse as mulheres inabraçáveis, as rejeitadas, as Samaritanas.
Ano passado conseguimos fazer algumas bolsas com coisas de "Mulheres" para distribuir nas ruas, mas esse ano nada pensei. Porém nunca é tarde. Eu espero que ainda tenha oportunidade de agir. Ainda esse mês estarei visitando um presídio feminino e amanhã estarei me reunindo com um grupo de mulheres da cidade para promover um ato em prol dos direitos humanos.
Quero sim " aproveitar" o lugar de fala que eu tenho e a e aonde eu for ser canal de transformação, para motivar outras mulheres a serem Jesus aqui na terra.
Quando a gente estuda sobre as histórias das Mulheres no tempo de Jesus e a forma que Ele agiu com cada uma delas nos motiva e nos impulsiona a fazer mais e promover a dignidade a mulheres e reivindicar direitos esquecidos por quem deveria defendê-las.
Feliz dia da Mulher para todas, sem exceção.
Ana Costa (Nai)
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