Olá queridos, perdão por estar um pouco sumida, mas é devida a nova fase que estamos vivendo, o momento mágico, único e delicado da gestação. Mas o assunto não é exatamente esse, sendo que está relacionado, aliás tudo agora gira em torno desse momento rs.
Enfim, esse ano então foi meu primeiro ano como mamãe. Uma mamãe gestante, ser mãe é algo magnífico, sublime e mesmo quando não somos mães ainda reconhecemos isso porque temos ou tivemos uma mãe e reconhecemos a benção que elas são para nossas vidas. E como não podia ser diferente esse dia tão lindo que paramos para homenagear nossas mães a gente passou sendo padrinhos de casamento, que por sinal foi maravilhoso e emocionante, em um outro momento o casal autorizando nós vamos contar a história deles aqui. Ao final do casamento passamos na casa da minha sogra para dar um beijinho nela porque na minha mãe a gente já tinha ido, então retornamos para casa.
O interessante foi na segunda-feira ao chegar no trabalho, várias amigas me perguntando quantos presentes eu tinha ganhado no primeiro dia das mães, a noite encontramos com um casal de amigos, para o estudo da Bíblia e a pergunta foi a mesma, então Ana: Eli levou café da manhã na cama pra você? E o que ele te deu de presente?
Daí mediante a essas perguntas eu fiquei com uma carinha meio de confusa pensando e me perguntando: Ué mas ele tinha que ter feito isso? Ele precisava me presentear? Após essa breve reflexão, respondi não, com um sorriso meio “amarelo” no rosto.
Para “piorar” entrei na Facebook e vi uma amiga minha que está gestante de apenas 8 semanas com fotos da cama dela cheias de presentes e buquê de rosas que seu esposo tinha dado. Após a cena comecei a refletir sobre essas “cobranças” e percebi que tem algo que atrapalha nosso relacionamento conjugal: A expectativa.
Nós sempre estamos criando uma grande expectativa com relação ao outro, a gente sempre quer exigir uma mudança do outro, uma surpresa do outro, um presente, uma atitude, uma ajuda e entramos em um relacionamento com diversas expectativas e idealizações sendo que 80% delas não são supridas e aí vem a frustração.
Segundo o dicionário: Frustração é um sentimento, uma emoção que ocorre quando algo que era esperado não ocorreu. Muitos relacionamentos está se acabando porque as pessoas estão se frustrando muito rápido, mas porque a culpa é só do outro? Não. Porque nós estamos esperando sempre algo que muitas vezes nosso cônjuge não pode suprir.
É claro que é legitimo gostarmos de ser surpreendidos, esperarmos do outro sempre o melhor, mas precisamos conhecer nosso cônjuge. Será que não estou querendo além do que ele pode me oferecer? E não falo isso de questões materiais. Questões emocionais e de temperamento mesmo. Será que não fico comparando meu relacionamento com o do outro e querendo que meu cônjuge faça a mesma coisa que o casal de amigos nosso fazem?
Para que você esposa/namorada vai esperar que seu esposo faça um texto enorme no face te elogiando se você sabe que ele é tímido? Ou porque você marido/ namorado vai esperar que ela faça um delicioso bolo de cenoura pra você, se ela não sabe fazer?
Por isso eu comecei a refletir, porque depois de 5 anos de casada, não fico frustrada com algumas atitudes do meu esposo, muito menos em datas comemorativas. Eu aprendi a conhece-lo, seu temperamento, lado positivo e negativo, eu já sei que ele não aprecia essas datas comemorativas e sempre me presenteia quando ele acha que deve, e não porque todo mundo faz. Então, sabendo disso porque eu esperaria toda essa homenagem no dia das mães? Não esperei, não me frustrei e continuamos felizes.
Foi fácil no início, ver todo mundo ganhando presente do dia dos namorados e eu não, simplesmente porque meu namorado achava que deveria dar outro dia? rs. Não. Mas eu aprendi a lidar com isso, e ele também aprendeu sobre meu jeito e sabe o que esperar de mim, (e não será um bolo de cenoura, com certeza) rs. É claro que uma surpresa é sempre bem-vinda, é claro que não devemos nos “acostumar” com algo que entendemos que não está bom. Mas não crie e nem coloque expectativas no seu cônjuge, além do que ele (a) pode oferecer, principalmente você que está entrando no casamento agora, nem tudo é como sonhamos e planejamos, as coisas mudam. Esteja aberto a essas mudanças, ame independente de qualquer situação, inclusive quando seu cônjuge menos precisar, mas espere menos dele (a), afinal como diz aquela música: “o ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei, ninguém nasce sabendo, então me deixa tentar...” Então vamos tentar juntos? Um dia seu cônjuge vai aprender como te agradar da melhor forma possível e você aprenderá a respeitar o jeito de ser dele (a), assim os dois serão felizes, sem expectativas exacerbadas e sem frustrações.
Menos expectativas e mais amor por favor... bjos a todos.
Ana
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